sábado, 12 de março de 2011

E como se de repente,eu tivesse que achar minha cor e minha fala de novo.As palavras ecoam na minha cabeça,e doem cada vez e dia mais.Eu não queria me ver.Eu não queria ver a culpada e a culpa no espelho ,e se o fizesse,provavelmente eu socaria o espelho,pra não me ver mais.Foi como se de repente você estivesse num campo escuro e caísse de repente num poço profundo e mais negro até do a própria escuridão,como se você encontrasse alguma surpresa desagradável em cada canto que fosse,ou uma grande pedra num sapato apertado.Então cada poesia,cada verso,segundo,respiração,abraço,cada final e recomeço  contínuos,cada sorriso,cada música,promessa,cada queda,cada lição,lugar,cada declaração,texto ,tempo,esquina e estrada,tudo isso foi em vão?
Não,isso eu não posso permitir.E o estado de dormência em que me encontro,não passa de preparação pra algo grande que com certeza vai chegar.
A dor.
(Ouvindo 'Thinking of you' da Katy Perry.Foi o resultado do dia que questionei meu ex-namorado,o por que de ele ter terminado comigo.E,com uma franqueza e certa raiva contida,ele  alegou que nunca havia gostado de mim.É.Pena que eu gostei dele.)

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